Leonardo nega contato, mas fica à disposição para ser técnico ou cartola do Brasil

Damien Meyer/AFP
Leonardo acredita que trabalho como técnico e cartola do Milan o credencia ao cargo

Postulante a assumir o comando da seleção brasileira na vaga deixada por Dunga, Leonardo negou, na noite desta terça-feira, qualquer contato com a CBF nos últimos dias. Entretanto, disse que está à disposição para ser o treinador do Brasil ou assumir um cargo administrativo.

O ex-lateral-esquerdo, campeão do mundo em 1994, acredita que a experiência no Milan como cartola e técnico o credencia para trabalhar pela equipe pentacampeã mundial. Ele considera grandioso o projeto para os próximos quatro anos, pois a Copa de 2014 será realizada no país.

“Pensei em me colocar à disposição para as duas coisas. Vivi as duas coisas no Milan. Fui dirigente durante seis anos e depois fiz um curso de treinador da Uefa. Aí fui técnico por um ano. Agora é esperar, mas me coloco à disposição e não estou fechado para nada. O Brasil estará sobrecarregado, e é necessário um projeto abrangente para montar um time competitivo”, declarou, em entrevista ao Sportv.
O ex-jogador de São Paulo e Flamengo está na Itália e trabalha para uma emissora de televisão como comentarista do Mundial da África do Sul. Por isso, assegura que não conversou com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira.
“Não tive nenhum contato com a CBF e só fiquei sabendo pela imprensa. Acho normal isso acontecer quatro dias após o Brasil sair de uma Copa, porque existem muitas coisas para se organizar. Vejo o pessoal comentando, mas nesse momento o melhor é não falar muito”, completou.
Questionado se é um candidato ao posto, respondeu: “Não estou me candidatando. Estou respondendo a uma situação que estou vivendo, e é uma coisa que já pensei. Pelo fato de todos falarem nisso, não tem como não pensar, e vocês [jornalistas] me ligam perguntando."

“Todo mundo é aposta”

Um fator que joga contra Leonardo, de 40 anos, é o fato de ele ser inexperiente – só trabalhou como técnico durante um ano. O presidente da CBF disse que o objetivo é entregar a seleção a um treinador consagrado.
Entretanto, o ex-lateral-esquerdo minimizou o fato. “Todo treinador é uma aposta. Pode ser experiente, pode ser novo, pode ser campeão... Já vimos um campeão do mundo voltar e não ganhar. Já vimos gente nova chegar e ser campeã”, argumentou.
Ele elogiou os concorrentes. “O Brasil tem grandes treinadores e um pouco de tudo. Tem os que estão no país há muito tempo e ganharam títulos, como o Muricy, o Ricardo Gomes e o Mano. Tem o Felipão, que é um vencedor, com uma carreira brilhante e poderia voltar pelo carisma que tem. São vários nomes, e fico feliz de estar no meio”, destacou.
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CBF promete renovação; confira os jovens candidatos para 2014

Renovação. Essa será a palavra-chave para o técnico que assumir a seleção brasileira nos próximos quatro anos. Nesta segunda-feira, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, criticou a idade avançada dos jogadores que representaram o Brasil na África do Sul e citou Alemanha, Espanha, Argentina e Gana como exemplos de países que apostaram em atletas com menos de 23 anos.
O UOL Esporte selecionou promessas que despontaram no futebol brasileiro recentemente e jovens com uma certa experiência e potencial para disputar a próxima Copa. Além deles, nomes consagrados, como Maicon, Daniel Alves, Kaká e Robinho, podem permanecer no time verde-amarelo para 2014. Confira:
23 JOVENS COM POTENCIAL PARA DEFENDER A SELEÇÃO

Renan
24/01/1985
Inter
Goleiro
Victor
21/01/1983
Grêmio
Goleiro
Diego Alves
24/06/1985
Almería
Goleiro

Rafael
09/07/1990
Manchester United/ING
Lateral-direito

Douglas
06/08/1990
Goiás
Lateral-direito

Marcelo
12/05/1988
Real Madrid/ESP
Lateral-esquerdo

Diego Renan
26/01/1990
Cruzeiro
Lateral-esquerdo

Thiago Silva
22/09/1984
Milan/ITA
Zagueiro

Alex Silva
10/03/1985
São Paulo
Zagueiro

Breno
13/10/1989
Bayern de Munique/ALE
Zagueiro

David Luiz
22/04/1987
Benfica/POR
Zagueiro

Lucas
09/01/1987
Liverpool/ING
Volante

Hernanes
29/05/1985
São Paulo
Volante


Wesley
24/06/1987
Santos
Volante


Ramires
24/03/1987
Benfica/POR
Volante

Giuliano
31/05/1990
Meia
Inter

Ganso
12/10/1989
Meia
Santos

Diego Souza
17/06/1985
Meia
Atlético-MG

Phillipe Coutinho
12/06/1992
Meia
Vasco da Gama

Neymar
05/02/1992
Atacante
Santos

Alexandre Pato
02/09/1989
Atacante
Milan/ITA

Diego Tardelli
10/05/1985
Atacante
Atlético-MG

Dentinho
19/01/1989
Atacante
Corinthians
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Quem será o próximo técnico da seleção? Felipão e Mano são os favoritos

Quem terá o privilégio e a responsabilidade de dirigir a seleção brasileira nos próximos quatro anos? Neste domingo, a saída de Dunga foi oficializada, e a CBF promete anunciar o nome do novo técnico até o fim de julho.

Nos bastidores, dá-se como certo que o próximo treinador será experiente. Não se deve esperar um "gênio da lâmpada", expressão citada no ambiente da CBF. Assim, ganham força Luiz Felipe Scolari e Mano Menezes. Outros candidatos são Muricy, Vanderlei Luxemburgo e Leonardo. 

Luiz Felipe Scolari

Arquivo/Folha Imagem Último técnico a obter êxito no comando da seleção, Luiz Felipe Scolari é o nome favorito de boa parte dos torcedores e da imprensa. Experiente e com o currículo vencedor, consegue ter o grupo nas mãos e sabe fazer o time jogar. O sucesso em seleções é indiscutível. Foi penta com o Brasil em 2002 e levou Portugal até a final da Eurocopa em 2004 e às semifinais do Mundial de 2006. Felipão já deixou claro seu sonho de voltar a dirigir uma seleção. "Eu acho que seria maravilhoso encerrar a carreira numa Copa", disse. E ele planeja se aposentar justamente depois da Copa de 2014.


Joga contra

Após deixar Portugal, Felipão não realizou um grande trabalho no Chelsea. Após ser demitido, foi ganhar dinheiro no desconhecido futebol do Uzbequistão. De volta ao Brasil, está vinculado ao Palmeiras até dezembro de 2012 e assegura que cumprirá o contrato (embora seja possível conciliar clube e seleção). Além disso, já teve divergências com o presidente da CBF.

Mano Menezes

Fernando Santos/Folha Imagem Desde que levou o Grêmio de volta à elite do futebol brasileiro, na famosa "Batalha dos Aflitos", tem realizado grandes trabalhos. Foi vice-campeão da Libertadores pelo clube gaúcho e ganhou a Copa do Brasil e o Paulistão pelo Corinthians. Educado, sabe lidar com a imprensa e consegue formar grupos vencedores.

Joga contra
Não tem experiência no cenário mundial e nunca conquistou um título internacional. Neste ano, no centenário do Corinthians, optou por compor um elenco badalado e cheio de veteranos. Jogadores rodados se queixaram do banco. O meio-campista Edu, por exemplo, disse que o técnico não se importava com os reservas e não lhe dava atenção.

Muricy Ramalho

Photocamera Eleito por quatro anos seguidos o melhor técnico do futebol brasileiro, Muricy demonstrou no São Paulo ter capacidade de realizar um bom trabalho a longo prazo. Quando foi tricampeão brasileiro e Dunga estava ameaçado, em 2008, seu nome já foi cotado para assumir a seleção. Defensor do lema "aqui é trabalho", dificilmente se envolve em polêmicas, apesar de não ter uma boa relação com os jornalistas.

Joga contra
Além da falta de bagagem no cenário mundial, já que nunca comandou uma seleção, apresenta uma séria deficiência em competições de mata-mata, justamente as fórmulas da Copa América, Copa das Confederações e Mundial de 2014, os compromissos do Brasil nos próximos anos. Além disso, não foi bem no Palmeiras em 2009 e tem a fama de não dialogar com os atletas.

 

Vanderlei Luxemburgo

Vanderlei Almeida/AFP Técnico pentacampeão brasileiro (é o maior vencedor do campeonato nacional), tem um currículo respeitável e já foi considerado o melhor do país. Passou pela seleção e conquistou a Copa América. Além disso, tem um bom relacionamento com Ricardo Teixeira.

Joga contra
Na sua primeira passagem pela seleção, fracassou nas Olimpíadas de 2000 e nas eliminatórias. Saiu em baixa depois de ser investigado na CPI do Futebol. Nos clubes, não ganha um título de expressão desde 2004, quando foi campeão brasileiro pelo Santos. Em 2005, ficou um ano no Real Madrid e foi demitido. Voltou para o país e acumula fiascos atrás de fiascos com projetos que secam os cofres das equipes. Fora de campo, é polêmico e gosta de ter plenos poderes.

 

Leonardo

Carlo Baroncini/AP Com pinta de bom moço, seria uma opção para adotar uma linha oposta à implantada na era Dunga, sem atritos com a imprensa e com maior liberdade para os jogadores. Daria um novo ambiente à seleção. É uma opção para ser coordenador, já que tem uma vasta bagagem no futebol europeu e foi dirigente do Milan.

Joga contra
Seria uma aposta, como foi Dunga há quatro anos, pois é um treinador novo. No seu primeiro trabalho como técnico, não ganhou nada com o Milan. E nos bastidores da CBF o objetivo é contratar um nome consagrado.
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Sem gols, Kaká quer ser maior assistente da Copa e já lidera ranking

 Richard Heathcote/Getty Images
O meio-campo Kaká é o maior 'garçom' da seleção brasileira na Copa do Mundo
Se por um lado os gols ainda não saíram, Kaká direciona a missão de escrever seu nome na história da Copa de 2010 como um líder da seleção brasileira através das assistências. Perto do fechamento das oitavas de final, o meia aparece no topo da relação, graças ao passe para Luís Fabiano na vitória sobre o Chile por 3 a 0 na última segunda-feira.
Até o momento, Kaká soma três assistências no Mundial, mesmo número do alemão Thomas Müller. Três jogadores aparecem a seguir com dois passes para gols: Mesut Özil (Alemanha), Ki Sung Yueng (Coreia do Sul) e Arthur Boka (Costa do Marfim).
"Meu papel é dar assistência para abastecer o ataque. Assim o Robinho e o Luís Fabiano estão marcando os gols. Fico feliz por estar conseguindo isso", comentou Kaká após a partida contra o Chile nas oitavas de final, em Johanesburgo.
"Vou buscar a liderança [no ranking de assistência] e torcer para que o Luís seja o artilheiro", concluiu o camisa 10 da seleção na Copa.
Além da liderança no ranking das assistências, Kaká ainda aparece bem cotado em outra estatística do Mundial, mas esta não muito agradável. O brasileiro já recebeu três cartões amarelos e um vermelho e, por isso, perdeu um dos quatro jogos já disputados pelo Brasil no Mundial.
Kaká deixou a partida do Chile com um cartão amarelo, em fato que faz o meia ir para o confronto com a Holanda nas quartas de final 'pendurado', com o risco de ficar fora da semifinal, em caso de reincidência e, obviamente, em eventual classificação brasileira.
"Vou tentar ser mais cuidadoso porque ninguém quer ficar fora de uma semifinal de Copa", afirmou o camisa 10 do Brasil logo após a vitória sobre os chilenos no estádio Ellis Park, em Johanesburgo.
Com Kaká, o Brasil enfrenta a Holanda pelas quartas de final da Copa na próxima sexta-feira, em Port Elizabeth. O vencedor deste duelo encara na semifinal o ganhador do confronto entre Uruguai e Gana.

NÚMEROS DE KAKÁ NA COPA DA ÁFRICA DO SUL

Jogos - 3
Assistências - 3
Faltas cometidas - 5
Faltas sofridas - 8
Cartões amarelos - 1
Cartões vermelhos - 1
Chutes - 6
Passes - 96
Passes certos - 84
Aproveitamento de passes - 88,4%
Dribles - 6
Bolas perdidas - 22
Cruzamentos - 6
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Entenda por que a Holanda deverá ser uma "pedreira" para o Brasil

AFP PHOTO / THOMAS COEX
 Kuyt carrega Sneijder após classificação às quartas: de novo, Holanda pega o Brasil

Depois de quatro jogos, chegou a hora de a seleção brasileira definir seu futuro na Copa do Mundo contra um adversário à sua altura. Na próxima sexta-feira, às 11 horas (de Brasília), dois favoritos ao título decidem quem avança para as semifinais. Brasil e Holanda vão se enfrentar pela décima vez na história. Apesar da vantagem no histórico de confrontos com três vitórias, duas derrotas e quatro empates, o time de Dunga deve se preparar para enfrentar a maior pedreira desta campanha até agora. Seis motivos enumerados a seguir mostram por quê.

NÃO PERDE HÁ 23 JOGOS

Contra o Brasil, a Holanda vai defender a maior invencibilidade do futebol mundial na atualidade. Com 100% de aproveitamento no Mundial da África do Sul, o time do técnico Bert van Marwijk não foi derrotado nos últimos 23 jogos que disputou. E o último revés foi inesperado: jogando em casa, os holandeses perderam por 2 a 1 em amistoso contra a Austrália, em setembro de 2008. Desde então, são 18 vitórias e cinco empates. Está incluída aí a impressionante campanha nas eliminatórias. No grupo que tinha Noruega e Escócia, a Laranja Mecânica liderou absoluta, com oito vitórias em oito partidas. É a maior série invicta da história da seleção.

DUAS ESTRELAS EM ALTA

A final do maior torneio de clubes do mundo teve dois jogadores holandeses em evidência. A Internazionale, de Wesley Sneijder (f), acabou levando a melhor sobre o Bayern de Munique, de Arjen Robben. Mas ambos foram decisivos para a trajetória de seus times. Sneijder foi líder em assistências na competição e deu passe para um dos gols na decisão. Robben pode ter sido vice, mas não vai esquecer tão cedo o golaço que selou a classificação heroica nas quartas de final contra o Manchester, em pleno Old Trafford. E a boa fase não acabou na Copa. Mesmo voltando de lesão, Robben foi decisivo contra Camarões e marcou contra a Eslováquia nas oitavas. Sneijder já marcou três gols em quatro jogos. Isso sem falar em Van Persie...

TÉCNICO É OBCECADO POR EFICIÊNCIA

Dunga resiste a todos os clamores por futebol bonito e insiste no pragmatismo, priorizando os resultados. Na Holanda, é a mesma coisa. O técnico Van Marwijk deixou de lado a fama de jogo criativo e ofensivo que remetia ao carrossel holandês dos anos 70. Para ele, o que importa é vencer. Por isso, prega a paciência como virtude fundamental do seu grupo. Sem partir com tudo para cima, a Holanda de 2010 cumpre à risca os fundamentos técnicos e espera a hora certa de atacar. Segundo dados do Datafolha, é a equipe que menos desperdiça bolas. O que se deve, em parte, a um dado curioso. Com média de 20,5 recuos por jogo, a seleção holandesa é a que mais atrasa bolas para o goleiro. Tudo para não perder a posse de bola e manter o controle da partida.

 

NUNCA FOI UM ADVERSÁRIO FÁCIL

É verdade que Dunga venceu a Holanda duas vezes em partidas mata-mata de Copas. Mas quem se lembra desses encontros sabe que não foi nada fácil. Em 1994, Romário e Bebeto fizeram 2 a 0, mas o Brasil sofreu dois gols fulminantes que fizeram o jogo ficar nervoso. Foi só aos 36 minutos do segundo tempo que Branco acertou uma bomba para definir a passagem às semifinais. Quatro anos depois, o confronto valia vaga na decisão, e foi ainda mais tenso. Depois de 1 a 1 no tempo normal, Taffarel (f) brilhou e assegurou a vitória nos pênaltis. No outro jogo de Copa, Johan Cruyff comandou um passeio por 2 a 0 em 1974, na última vitória dos holandeses sobre a seleção brasileira.

ELES SABEM SE DEFENDER

A seleção comandada por Dunga tem dificuldade com adversários que se fecham na retranca. Não chega a ser o caso da Holanda, que tem um time equilibrado e sabe atacar muito bem. Mas o trunfo da equipe está na defesa, que sofreu apenas dois gols durante toda a campanha das eliminatórias. Na Copa da África do Sul, o goleiro Maarten Stekelenburg só foi vazado em cobranças de pênalti. E ainda lamentou muito por isso. Mesmo assim, ele e o próprio treinador têm feito questão de creditar a boa fase à solidez defensiva. O que não se deve apenas aos zagueiros Mathijsen e Heitinga. O experiente Mark Van Bommel, aos 33 anos, também é o responsável por fechar os espaços dos adversários no meio-campo.

 

HOLANDESES NÃO AGUENTAM MAIS PERDER

"O título de campeão mundial de amistosos não nos interessa”, disse o meia Sneijder antes da Copa. "Sabemos bem como é ser eliminado e não queremos passar por isso de novo", afirmou o lateral Van Bronckhorst (f). As duas declarações resumem o sentimento da Holanda em relação a esta Copa. São obrigados a vencer para apagar a imagem de time que sempre dá show, mas nunca levanta a taça. E, diante de um rival que eliminou os holandeses em duas Copas seguidas, eles deverão dificultar ainda mais. Afinal, estará em campo não só a honra de uma tradicional camisa. O próprio Van Bronckhorst já avisou que esta é a sua última competição como profissional, e, assim como ele, a base do time está tendo a última chance de brilhar em um Mundial.
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Brasil pega Chile com 4 pendurados: Juan, Luís Fabiano, F. Melo e Ramires

Flávio Florido/UOL
Luís Fabiano recebeu cartão amarelo na partida contra Portugal e corre riscos

A seleção brasileira entra em campo nesta segunda-feira diante do Chile, pelas oitavas de final da Copa, com pelo menos dois jogadores pendurados com um cartão amarelo: Juan e Luís Fabiano. Felipe Melo, dúvida por questão física, é o terceiro titular ameaçado. O reserva Ramires completa a lista. No Mundial, dois amarelos acumulados até as quartas de final suspendem para o duelo seguinte.
“Não podemos entrar em campo pensando nisso. Temos que fazer nosso trabalho. Ninguém vai pensar nos cartões, não dá para se poupar agora”, comentou o volante Gilberto Silva.
O Brasil é um dos times mais disciplinados da competição, totalizando apenas quatro amarelos e o vermelho de Kaká (expulso depois de dois amarelos no mesmo jogo). Apenas quatro equipes tomaram menos amarelos que a seleção: Japão, Uruguai, Coreia do Norte e Espanha. Os espanhóis surpreendem: não levaram uma advertência sequer.
Ramires foi o primeiro brasileiro amarelado, na vitória por 2 a 1 sobre os norte-coreanos na estreia. No jogo seguinte, nos 3 a 1 sobre a Costa do Marfim, Kaká recebeu dois amarelos e foi expulso. Já no empate sem gols com Portugal, Luís Fabiano, Juan e Felipe Melo acabaram punidos.
O volante é a única dúvida do Brasil para o jogo desta segunda-feira, às 15h30 (de Brasília), no Ellis Park, em Johanesburgo. Ele machucou o tornozelo esquerdo contra os portugueses e só voltou a treinar no último domingo.
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Pivô dos Lakers adia operação para ver a Copa e torcer pelo Brasil

  • Andrew Bynum (dir.) agendou a cirurgia para
 uma semana depois da final do Mundial da África do Sul Andrew Bynum (dir.) agendou a cirurgia para uma semana depois da final do Mundial da África do Sul
Cerca de uma semana após conquistar o título da temporada 2009/2010 da NBA pelo Los Angeles Laker, o pivô Andrew Bynum declarou nesta quarta-feira que adiou a operação no joelho direito para 18 de julho por causa da Copa do Mundo. O jogador pretende viajar à África do Sul para acompanhar o torneio e torcer pela seleção brasileira.

“Só após a minha viagem [a operação]. Depois será feito um programa de recuperação com tranquilidade. O meu joelho está afetado, mas os anti-inflamatórios dão conta do recado no momento”, disse Bynum em entrevista ao site dos Lakers. “Esta lesão não é tão grave como a outra e, por isso, estou tranquilo”, acrescentou o atleta, que já passou por operação no local em outra ocasião.

O pivô machucou o joelho na primeira fase dos playoffs da NBA durante o confronto com o Oklahoma City, em abril, mas continuou jogando. Para aliviar as dores, Bynum passou por drenagens.

“Só pensei em continuar jogando. A lesão não é muito grave. Estou tomando cuidado e acredito que tudo ficará bem”, comentou o jogador, que agendou a cirurgia para uma semana depois da final do Mundial-2010.
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