Sem gols, Kaká quer ser maior assistente da Copa e já lidera ranking

 Richard Heathcote/Getty Images
O meio-campo Kaká é o maior 'garçom' da seleção brasileira na Copa do Mundo
Se por um lado os gols ainda não saíram, Kaká direciona a missão de escrever seu nome na história da Copa de 2010 como um líder da seleção brasileira através das assistências. Perto do fechamento das oitavas de final, o meia aparece no topo da relação, graças ao passe para Luís Fabiano na vitória sobre o Chile por 3 a 0 na última segunda-feira.
Até o momento, Kaká soma três assistências no Mundial, mesmo número do alemão Thomas Müller. Três jogadores aparecem a seguir com dois passes para gols: Mesut Özil (Alemanha), Ki Sung Yueng (Coreia do Sul) e Arthur Boka (Costa do Marfim).
"Meu papel é dar assistência para abastecer o ataque. Assim o Robinho e o Luís Fabiano estão marcando os gols. Fico feliz por estar conseguindo isso", comentou Kaká após a partida contra o Chile nas oitavas de final, em Johanesburgo.
"Vou buscar a liderança [no ranking de assistência] e torcer para que o Luís seja o artilheiro", concluiu o camisa 10 da seleção na Copa.
Além da liderança no ranking das assistências, Kaká ainda aparece bem cotado em outra estatística do Mundial, mas esta não muito agradável. O brasileiro já recebeu três cartões amarelos e um vermelho e, por isso, perdeu um dos quatro jogos já disputados pelo Brasil no Mundial.
Kaká deixou a partida do Chile com um cartão amarelo, em fato que faz o meia ir para o confronto com a Holanda nas quartas de final 'pendurado', com o risco de ficar fora da semifinal, em caso de reincidência e, obviamente, em eventual classificação brasileira.
"Vou tentar ser mais cuidadoso porque ninguém quer ficar fora de uma semifinal de Copa", afirmou o camisa 10 do Brasil logo após a vitória sobre os chilenos no estádio Ellis Park, em Johanesburgo.
Com Kaká, o Brasil enfrenta a Holanda pelas quartas de final da Copa na próxima sexta-feira, em Port Elizabeth. O vencedor deste duelo encara na semifinal o ganhador do confronto entre Uruguai e Gana.

NÚMEROS DE KAKÁ NA COPA DA ÁFRICA DO SUL

Jogos - 3
Assistências - 3
Faltas cometidas - 5
Faltas sofridas - 8
Cartões amarelos - 1
Cartões vermelhos - 1
Chutes - 6
Passes - 96
Passes certos - 84
Aproveitamento de passes - 88,4%
Dribles - 6
Bolas perdidas - 22
Cruzamentos - 6
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Entenda por que a Holanda deverá ser uma "pedreira" para o Brasil

AFP PHOTO / THOMAS COEX
 Kuyt carrega Sneijder após classificação às quartas: de novo, Holanda pega o Brasil

Depois de quatro jogos, chegou a hora de a seleção brasileira definir seu futuro na Copa do Mundo contra um adversário à sua altura. Na próxima sexta-feira, às 11 horas (de Brasília), dois favoritos ao título decidem quem avança para as semifinais. Brasil e Holanda vão se enfrentar pela décima vez na história. Apesar da vantagem no histórico de confrontos com três vitórias, duas derrotas e quatro empates, o time de Dunga deve se preparar para enfrentar a maior pedreira desta campanha até agora. Seis motivos enumerados a seguir mostram por quê.

NÃO PERDE HÁ 23 JOGOS

Contra o Brasil, a Holanda vai defender a maior invencibilidade do futebol mundial na atualidade. Com 100% de aproveitamento no Mundial da África do Sul, o time do técnico Bert van Marwijk não foi derrotado nos últimos 23 jogos que disputou. E o último revés foi inesperado: jogando em casa, os holandeses perderam por 2 a 1 em amistoso contra a Austrália, em setembro de 2008. Desde então, são 18 vitórias e cinco empates. Está incluída aí a impressionante campanha nas eliminatórias. No grupo que tinha Noruega e Escócia, a Laranja Mecânica liderou absoluta, com oito vitórias em oito partidas. É a maior série invicta da história da seleção.

DUAS ESTRELAS EM ALTA

A final do maior torneio de clubes do mundo teve dois jogadores holandeses em evidência. A Internazionale, de Wesley Sneijder (f), acabou levando a melhor sobre o Bayern de Munique, de Arjen Robben. Mas ambos foram decisivos para a trajetória de seus times. Sneijder foi líder em assistências na competição e deu passe para um dos gols na decisão. Robben pode ter sido vice, mas não vai esquecer tão cedo o golaço que selou a classificação heroica nas quartas de final contra o Manchester, em pleno Old Trafford. E a boa fase não acabou na Copa. Mesmo voltando de lesão, Robben foi decisivo contra Camarões e marcou contra a Eslováquia nas oitavas. Sneijder já marcou três gols em quatro jogos. Isso sem falar em Van Persie...

TÉCNICO É OBCECADO POR EFICIÊNCIA

Dunga resiste a todos os clamores por futebol bonito e insiste no pragmatismo, priorizando os resultados. Na Holanda, é a mesma coisa. O técnico Van Marwijk deixou de lado a fama de jogo criativo e ofensivo que remetia ao carrossel holandês dos anos 70. Para ele, o que importa é vencer. Por isso, prega a paciência como virtude fundamental do seu grupo. Sem partir com tudo para cima, a Holanda de 2010 cumpre à risca os fundamentos técnicos e espera a hora certa de atacar. Segundo dados do Datafolha, é a equipe que menos desperdiça bolas. O que se deve, em parte, a um dado curioso. Com média de 20,5 recuos por jogo, a seleção holandesa é a que mais atrasa bolas para o goleiro. Tudo para não perder a posse de bola e manter o controle da partida.

 

NUNCA FOI UM ADVERSÁRIO FÁCIL

É verdade que Dunga venceu a Holanda duas vezes em partidas mata-mata de Copas. Mas quem se lembra desses encontros sabe que não foi nada fácil. Em 1994, Romário e Bebeto fizeram 2 a 0, mas o Brasil sofreu dois gols fulminantes que fizeram o jogo ficar nervoso. Foi só aos 36 minutos do segundo tempo que Branco acertou uma bomba para definir a passagem às semifinais. Quatro anos depois, o confronto valia vaga na decisão, e foi ainda mais tenso. Depois de 1 a 1 no tempo normal, Taffarel (f) brilhou e assegurou a vitória nos pênaltis. No outro jogo de Copa, Johan Cruyff comandou um passeio por 2 a 0 em 1974, na última vitória dos holandeses sobre a seleção brasileira.

ELES SABEM SE DEFENDER

A seleção comandada por Dunga tem dificuldade com adversários que se fecham na retranca. Não chega a ser o caso da Holanda, que tem um time equilibrado e sabe atacar muito bem. Mas o trunfo da equipe está na defesa, que sofreu apenas dois gols durante toda a campanha das eliminatórias. Na Copa da África do Sul, o goleiro Maarten Stekelenburg só foi vazado em cobranças de pênalti. E ainda lamentou muito por isso. Mesmo assim, ele e o próprio treinador têm feito questão de creditar a boa fase à solidez defensiva. O que não se deve apenas aos zagueiros Mathijsen e Heitinga. O experiente Mark Van Bommel, aos 33 anos, também é o responsável por fechar os espaços dos adversários no meio-campo.

 

HOLANDESES NÃO AGUENTAM MAIS PERDER

"O título de campeão mundial de amistosos não nos interessa”, disse o meia Sneijder antes da Copa. "Sabemos bem como é ser eliminado e não queremos passar por isso de novo", afirmou o lateral Van Bronckhorst (f). As duas declarações resumem o sentimento da Holanda em relação a esta Copa. São obrigados a vencer para apagar a imagem de time que sempre dá show, mas nunca levanta a taça. E, diante de um rival que eliminou os holandeses em duas Copas seguidas, eles deverão dificultar ainda mais. Afinal, estará em campo não só a honra de uma tradicional camisa. O próprio Van Bronckhorst já avisou que esta é a sua última competição como profissional, e, assim como ele, a base do time está tendo a última chance de brilhar em um Mundial.
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Brasil pega Chile com 4 pendurados: Juan, Luís Fabiano, F. Melo e Ramires

Flávio Florido/UOL
Luís Fabiano recebeu cartão amarelo na partida contra Portugal e corre riscos

A seleção brasileira entra em campo nesta segunda-feira diante do Chile, pelas oitavas de final da Copa, com pelo menos dois jogadores pendurados com um cartão amarelo: Juan e Luís Fabiano. Felipe Melo, dúvida por questão física, é o terceiro titular ameaçado. O reserva Ramires completa a lista. No Mundial, dois amarelos acumulados até as quartas de final suspendem para o duelo seguinte.
“Não podemos entrar em campo pensando nisso. Temos que fazer nosso trabalho. Ninguém vai pensar nos cartões, não dá para se poupar agora”, comentou o volante Gilberto Silva.
O Brasil é um dos times mais disciplinados da competição, totalizando apenas quatro amarelos e o vermelho de Kaká (expulso depois de dois amarelos no mesmo jogo). Apenas quatro equipes tomaram menos amarelos que a seleção: Japão, Uruguai, Coreia do Norte e Espanha. Os espanhóis surpreendem: não levaram uma advertência sequer.
Ramires foi o primeiro brasileiro amarelado, na vitória por 2 a 1 sobre os norte-coreanos na estreia. No jogo seguinte, nos 3 a 1 sobre a Costa do Marfim, Kaká recebeu dois amarelos e foi expulso. Já no empate sem gols com Portugal, Luís Fabiano, Juan e Felipe Melo acabaram punidos.
O volante é a única dúvida do Brasil para o jogo desta segunda-feira, às 15h30 (de Brasília), no Ellis Park, em Johanesburgo. Ele machucou o tornozelo esquerdo contra os portugueses e só voltou a treinar no último domingo.
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Pivô dos Lakers adia operação para ver a Copa e torcer pelo Brasil

  • Andrew Bynum (dir.) agendou a cirurgia para
 uma semana depois da final do Mundial da África do Sul Andrew Bynum (dir.) agendou a cirurgia para uma semana depois da final do Mundial da África do Sul
Cerca de uma semana após conquistar o título da temporada 2009/2010 da NBA pelo Los Angeles Laker, o pivô Andrew Bynum declarou nesta quarta-feira que adiou a operação no joelho direito para 18 de julho por causa da Copa do Mundo. O jogador pretende viajar à África do Sul para acompanhar o torneio e torcer pela seleção brasileira.

“Só após a minha viagem [a operação]. Depois será feito um programa de recuperação com tranquilidade. O meu joelho está afetado, mas os anti-inflamatórios dão conta do recado no momento”, disse Bynum em entrevista ao site dos Lakers. “Esta lesão não é tão grave como a outra e, por isso, estou tranquilo”, acrescentou o atleta, que já passou por operação no local em outra ocasião.

O pivô machucou o joelho na primeira fase dos playoffs da NBA durante o confronto com o Oklahoma City, em abril, mas continuou jogando. Para aliviar as dores, Bynum passou por drenagens.

“Só pensei em continuar jogando. A lesão não é muito grave. Estou tomando cuidado e acredito que tudo ficará bem”, comentou o jogador, que agendou a cirurgia para uma semana depois da final do Mundial-2010.
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Parreira 'se vinga' de Domenech e faz França igualar seu maior vexame em Copas

AFP
Parreira tenta cumprimentar o treinador Domenech após vitória da África do Sul
Carlos Alberto Parreira “deu o troco” na França nesta terça-feira. Embora a África do Sul tenha sido eliminada na primeira fase da Copa do Mundo, a vitória por 2 a 1 dos Bafana Bafana serviu para o treinador amenizar o que aconteceu em 2006, quando os franceses, treinados por Raymod Domenech, eliminaram o Brasil, de Parreira, nas quartas de final da competição.

Pelo visto, a queda dos Bleus abalou o técnico francês. Ele se recusou a cumprimentar Parreira após o final da partida. “Praticamente não teve diálogo algum. Por educação e gentileza, fui cumprimentá-lo. Ele disse alguma coisa, mas não entendi. Disse que eu teria ofendido a equipe dele. Mas eu não me lembro de ter dito nada”, explicou o brasileiro.

Se em 2006 a França chegou à final da Copa com um time liderado por Zinedine Zidane, na África do Sul a equipe em nada lembrou aquela. Em um ambiente conturbado, com uma grave crise interna e várias discussões, o desempenho em campo foi péssimo e lembrou o vexame de 2002.
No Mundial da Coreia do Sul e Japão, a França estava cotada entre as principais seleções favoritas ao título – afinal, era a atual campeã e havia vencido a Eurocopa em 2000. No entanto, o resultado foi desastroso. Com Zidane fora de suas melhores condições (ele se recuperava de uma contusão), os Bleus foram eliminados ainda na primeira fase e sem fazer um gol sequer.
Logo na estreia, a França foi surpreendida por Senegal e perdeu por 1 a 0. Em seguida, a equipe empatou sem gols com o Uruguai. A despedida da Copa se deu de forma melancólica, com uma derrota por 2 a 0 para a Dinamarca. Zidane só entrou em campo contra os dinamarqueses, mas não conseguiu evitar o fiasco.

COPAS DECEPCIONANTES: EM 2002 E 2010

Vitórias: 0

Empates: 1

Derrotas: 2

Gols: 1

Sofridos: 4

Vitórias: 0

Empates: 1

Derrotas: 2

Gols: 0

Sofridos: 3

Já em 2010, os franceses fizeram uma campanha parecida. Na estreia, os Bleus ficaram no 0 a 0 com o Uruguai. No segundo jogo, o México venceu a equipe comandada por Domenech por 2 a 0. Com pequenas chances de classificação, os franceses perderam por 2 a 1 para a África do Sul, em jogo que marcou a despedida do treinador – ele será substituído por Laurent Blanc.
Aliás, a saída de Domenech se dá em meio a incontáveis problemas. O técnico sofreu diversas críticas por escolhas polêmicas em sua lista de convocados (por exemplo, não chamou Karim Benzema e Patrick Vieira) e pela indefinição quanto ao esquema tático da equipe. Além disso, crises de relacionamento entre jogadores e membros da comissão técnica também se tornaram constantes.
“Vou dizer tudo o que passei como capitão do time. A França precisa de uma explicação para esse desastre. Agora não é a hora certa, mas eu vou fazer isso pessoalmente, o mais rápido possível, em uma coletiva de imprensa ou entrevista”, avisou Evra. Pouco para desviar a atenção de uma campanha desastrosa, longe do que se espera de uma campeã mundial.
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Seleção descarta marcação individual sobre Cristiano Ronaldo na sexta

  • Capitão Lúcio elogia o craque lusitano,
 mas diz acreditar que todos merecem atenção no jogo de 6ª Capitão Lúcio elogia o craque lusitano, mas diz acreditar que todos merecem atenção no jogo de 6ª
 Ter do lado contrário um jogador recentemente eleito o melhor do mundo não mudará a forma de jogar da seleção brasileira. É isso que assegura o zagueiro Lúcio, titular de Dunga, em comentário a respeito da partida contra Portugal da estrela Cristiano Ronaldo na próxima sexta-feira.
De acordo com o capitão brasileiro na Copa do Mundo, o sistema de marcação por zona não deve ser alterado em razão de uma individualidade destacada do lado adversário.
“A gente faz marcação em equipe, um ajudando o outro, na sua zona, isso é fundamental. O Cristiano Ronaldo é um grande jogador, assim como outros são. Todos merecem atenção. O importante é que a nossa marcação seja imposta”, afirmou Lúcio em referência ao melhor do mundo de 2008, segundo a Fifa.


Na avaliação do zagueiro Luisão, a demanda de marcação contra Portugal será maior não exclusivamente à presença de Cristiano Ronaldo, mas em razão também do nível técnico da equipe do técnico Carlos Queiroz, turbinada pelos brasileiros Pepe, Deco e Liedson.
“A seleção de Portugal chega perto do Brasil tecnicamente. Principalmente por contar com jogadores naturalizados, esses que são do nosso país”, comentou o reserva da defesa.
Brasil e Portugal se enfrentam na próxima sexta-feira em Durban, na última rodada do grupo G. Com seis pontos conquistados, a seleção de Dunga já tem vaga nas oitavas assegurada. Diante dos portugueses, a equipe terá a missão de ratificar a primeira colocação da chave. Para isto, um empate já basta.
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Daniel Alves e J.Baptista treinam entre titulares e devem enfrentar Portugal

Fabrice Coffrini/AFP
Elano corre durante o treino do Brasil; lesionado, meia fez trabalho separado

Faltando dois dias para o confronto contra Portugal, que irá definir o primeiro colocado do grupo G, Dunga fechou o treino desta quarta-feira da seleção brasileira. A atividade na St. Stithians College, em Johanesburgo, serve para definir o time que enfrentará os europeus na próxima sexta, em Durban. Durante a atividade, o técnico escalou Júlio Baptista e Daniel Alves entre os titulares. A dupla deve ficar com as vagas de Kaká e Elano, respectivamente.
Ainda se recuperando de uma pancada na perna direita sofrida na vitória sobre Costa do Marfim, Elano sentiu a contusão e fez trabalho separado dos demais jogadores. Já Kaká perderá o duelo com os portugueses por ter sido expulso contra os africanos.
Os 15 primeiros minutos do treino desta sexta foram abertos, mas em seguida a CBF pediu aos jornalistas para deixarem o local, que teve os portões fechados em seguida. Mesmo assim, alguns jornalistas brasileiros conseguiram acompanhar as atividades do alto de um prédio onde funciona uma empresa de limpeza e que fica cerca de dois quilômetros da St. Stithians College. Só foi possível ver o treino por meio das câmeras dos cinegrafistas e fotógrafos.
Sem a imprensa, Dunga então começou a esboçar o time titular, com Júlio Baptista no lugar de Kaká e Daniel Alves na vaga do machucado Elano – o lateral do Barcelona entrou na vaga do camisa 7 na partida com os marfinenses.

Dunga ainda fez testes com a defesa brasileira. O técnico parou o coletivo várias vezes para posicionar os atletas do sistema defensivo em lances de bola parada, jogada muito utilizada pela seleção de Portugal.
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Maradona ironiza juiz e rejeita 'Mão de Deus' em gol de Luís Fabiano

Cozaro de Luca/EFE Eternizado pela “Mão de Deus”, Maradona não quis saber de comparações com o gol de Luís Fabiano contra a Costa do Marfim do último domingo. Um dia após a vitória brasileira por 3 a 1, o comandante da seleção argentina brincou sobre a jogada do centroavante canarinho, mas não poupou críticas com ironias ao árbitro francês Stéphane Lannoy por ter validado o lance.
  • Stuart Franklin/Getty Images Luís Fabiano domina a bola com a mão no lance do segundo gol da seleção contra a Costa do Marfim
“O gol dele foi com o braço. A verdade é que foi muito evidente. Mas o tragicômico foi o que aconteceu depois, o sorriso do árbitro. Contra a Inglaterra, não vi o árbitro rindo. Ele ficou na dúvida, olhando para o bandeirinha, para a torcida. O estranho é que o juiz de ontem [domingo] saiu rindo”, destacou o técnico.
Maradona protagonizou um dos lances mais polêmicos na história das Copas, quando marcou um gol com a mão em 1986 e eliminou a Inglaterra do torneio. Na ocasião, o jogador disse que “se houve mão na bola, foi a mão de Deus”, frase que ficou eternizada após o torneio.
No último domingo, Luís Fabiano anotou seu segundo gol diante da Costa do Marfim depois de dominar a bola duas vezes com o braço. Depois do duelo, o brasileiro afirmou que colocou o braço na bola sem querer, com uma “Mão Santa involuntária”.
“Não foi uma Mão Santa. Foi uma Mão Santa involuntária. O que vale mais foi a pintura do gol. A malandragem conta muito. Foi um dos gols mais bonitos da minha carreira", destacou o camisa 9, que negou para o juiz durante o jogo que tivesse utilizado o braço na jogada.
Para Maradona, o lance teve grande influência no resultado final. Apesar disso, ele tentou minimizar o ocorrido e voltou a afirmar que o Brasil segue como favorito para a conquista do título.
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Fifa descarta punição a Dunga por ofensas a jornalista durante coletiva

Dunga murmurou alguns palavrões ao repórter 
Alex Escobar, da Rede Globo. Fifa arquiva o casoO Comitê Disciplinar da Fifa anunciou nesta terça-feira que não encontrou argumentos suficientes para propor a punição do técnico Dunga, que proferiu algumas ofensas em voz baixa na entrevista coletiva concedida após a vitória do Brasil sobre Costa do Marfim, 3 a 1, no domingo.
O treinador da seleção murmurou, chamando o repórter da Rede Globo, Alex Escobar, de “besta, burro, cagão!”. O microfone, porém, captou. Posteriormente, a Fifa cogitou suspender Dunga pelo ocorrido. No entanto, a entidade decidiu não levar adiante o assunto.
“O Comitê não encontrou base para a abertura de um inquérito sobre o técnico brasileiro”, comunicou a Fifa, em nota oficial.
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Kaká fala em expulsão injusta; últimos vermelhos da seleção terminaram em título

O meia Kaká deixou a vitória contra a Costa do Marfim afirmando que o cartão vermelho que levou foi injusto. “Recebi milhares de mensagens dizendo isso”, falou, ao se dirigir para o ônibus. A expulsão, porém, pode ser um bom sinal para a seleção brasileira.
Em Copas do Mundo, o Brasil costuma ser uma equipe disciplinada, mas, nas duas últimas vezes em que teve um jogador expulso, em 1994 (Leonardo) e 2002 (Ronaldinho), a seleção foi campeã. Em comparação, em 1998 e 2006, nenhum vermelho para o Brasil.
Apesar da boa história dos vermelhos brasileiros, a seleção saiu insatisfeita com a maneira como o juiz Stephane Lannoy comandou o jogo. “Não fiquei lá para brigar. Não fiquei no tumulto. As imagens falam mais do que as palavras. Por isso, não vou falar sobre o juiz”, disse Kaká. “No fim do jogo, o clima esquentou e algumas jogadas foram mais desleais, posso dizer assim. E isso não fica legal para ninguém. Nem para quem está jogando, nem para quem está assistindo. Mas a Fifa sabe o que fazer com os árbitros”, completou o meia.
O goleiro Julio Cesar, que tentou tirar Kaká da confusão após a trombada entre o meia e o marfinense Tioté, defendeu o companheiro e criticou o juiz. “O Kaká está triste porque não fez nada. O jogo se encaminhou para uma situação em que ele [o árbitro] precisava se impor. Acabou expulsando o Kaká. Ele queria controlar o clima quente e acabou tomando uma atitude errada. Mas o importante é que nos classificamos antecipadamente e ele [Kaká] vai poder repousar no terceiro jogo. Quem vai substituí-lo vai poder jogar bem”, defendeu o goleiro.

TERCEIRA EXPULSÃO DA CARREIRA

  • Flávio Florido/UOL Kaká, você lembra quando tinha sido sua última expulsão?
    A última foi pelo São Paulo ainda. Tinha sido expulso duas vezes na carreira, uma contra o Goiás no Morumbi e outra pelo Santos, quando jogava no São Paulo ainda.

    O vermelho foi justo?
    As imagens vão falar por mim. A Fifa vai ver, quem quiser analisar vai ver. Recebi milhões de mensagens de apoio e a grande maioria era dizendo que foi injusto.

    Os marfinenses jogaram sujo?
    No começo do jogo houve lances duros, mas sem maldade. Mas no final eles começaram a bater e os lances ficaram mais violentos. Isso não é legal para nós nem para o jogo.
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Brasil supera jogo violento, vence com autoridade e avança

Foi uma guerra. Com cotoveladas, entradas duras -uma delas tirou Elano de campo- e cartão vermelho para Kaká, o Brasil venceu a Costa do Marfim por 3 a 1 e se classificou para as oitavas de final da Copa do Mundo. Depois de uma estreia fraca, a seleção reencontrou o bom futebol, dominando completamente o adversário. A Costa do Marfim só chegou com perigo quando o Brasil estava com um jogador a menos. Agora, o Brasil pega Portugal e precisa de um empate para ser 1º do grupo.
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CBF contesta a proteção de braço usada por Drogba na Copa

Drogba em campo contra 
Portugal: o detalhe em preto no braço direito é a proteção questionadaA CBF (Confederação Brasileira de Futebol) contestou a proteção que o atacante Didier Drogba usa para resguardar seu braço direito, que recentemente sofreu uma fratura e teve que passar por cirurgia. O protesto vai ser anunciado neste sábado, quando o médico José Luís Runco concederá entrevista junto com o técnico Dunga no Soccer City, palco do jogo entre a seleção e a Costa do Marfim neste domingo.
A proteção de Drogba já causou polêmica com Portugal, adversário de estreia dos marfinenses. A federação portuguesa afirmou que era contra a utilização do equipamento, mas a Fifa alegou que o árbitro da
partida é soberano nesse tipo de decisão. Os lusitanos lembraram que até fitas de pulso são proibidas. Drogba entrou no segundo tempo da partida diante de Portugal. A expectativa é que, mesmo que não seja titular neste domingo, ele jogue por mais tempo diante do Brasil. O marfinense foi o atacante mais eficiente da última temporada europeia, anotando 44 gols em 52 jogos.
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Josué pode substituir Gilberto Silva no domingo

O técnico Dunga já se preveniu para uma eventual ausência do volante Gilberto Silva na partida contra a Costa do Marfim, domingo, em Johanesburgo. Josué foi testado na vaga do titular em treinamento realizado no Saint Sthithians College.
Gilberto Silva sofreu uma pancada no tornozelo e será submetido a exames neste sábado. A opinião do médico José Luiz Runco será decisiva para a utilização ou não do veterano contra os marfinenses.
Outra opção para ocupar o lugar de Gilberto Silva é Ramires, o que deixaria a seleção brasileira mais ofensiva. Dunga ainda não se manifestou sobre o assunto.
Com três pontos ganhos, o Brasil lidera o grupo G da Copa do Mundo da África do Sul após vencer a Coreia do Norte por 2 a 1 na estreia. Depois de enfrentar a Costa do Marfim, encerrará a sua participação na primeira fase diante de Portugal.
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De olho em Drogba e nas oitavas, Brasil enfrenta Costa do Marfim

Johanesburgo, 19 jun (EFE).- A seleção entrará em campo neste domingo para enfrentar a Costa do Marfim, na segunda partida das duas seleções na Copa do Mundo, e tem a preocupação de anular os riscos trazidos pelo artilheiro Didier Drogba, que deve começar jogando, para vencer e colocar um pé nas oitavas de final.
O atacante, principal jogador da seleção marfinense, se recupera de uma lesão no ombro direito e ficou na reserva no empate sem gols de sua equipe diante de Portugal, tendo entrado apenas aos 20 minutos do segundo tempo.
Amanhã, no entanto, Drogba deve ser titular, embora o técnico de Costa do Marfim, o sueco Sven-Goran Eriksson, tenha transformado a presença do centroavante no time titular em um teste de adivinhação.
"Não se surpreendam se Didier Drogba começar o próximo jogo contra o Brasil", afirmou, sem dar pistas de sua escolha.
Com 44 gols em 52 partidas com o Chelsea, o jogador de 32 anos aparece como a principal preocupação da defesa brasileira, que é apontada como uma das melhores do mundo, mesmo tendo sofrido um gol na estreia, na vitoria sobre a Coreia do Norte por 2 a 1.
Contra os portugueses, Drogba jogou com um protetor no ombro direito fraturado no amistoso contra o Japão, semanas antes do começo da Copa, após ter sido atingido pelo brasileiro naturalizado Túlio Tanaka.
Apesar da grande preocupação com a estrela marfinense, o atacante levou a pior no primeiro confronto que teve contra parte da defesa do Brasil. Nas oitavas de final da Liga dos Campeões 2009/2010, o Chelsea, de Drogba, foi eliminado pela Inter de Milão, que viria a ser campeã com Júlio César, Lúcio e Maicon no time titular.
Mas Drogba e o comportamento da defesa não são as únicas preocupações de Dunga. O técnico espera que Kaká, principal jogador da equipe, reencontre no domingo o futebol que não apresentou na estreia.
Voltando de recuperação de uma pubalgia, seguida de um edema na coxa esquerda, o meia não vem conseguindo apresentar o nível que o levou a se consagrar como o melhor do mundo.
Com isso, pelo menos na primeira partida, quem assumiu o papel de maestro do time foi o atacante Robinho, que acabou sendo um pouco recuado no decorrer da partida de estreia e deu passe para o segundo gol do Brasil, feito por Elano.
A outra alternativa a Kaká está no banco, é Júlio Baptista. Mas o próprio jogador reserva fez questão de esclarecer que, apesar de ter o desejo de jogar e acreditar que pode substituir seu companheiro nos tempos de São Paulo, no começo da carreira, o técnico manterá o time titular que todos já conhecem.
"Ele (Dunga) vem trabalhando muito com essa equipe e não quer mudar, quer estabilidade", explicou Júlio Baptista.
Para o goleiro Júlio César, enfrentar um adversário que tem maior poder ofensivo que os norte-coreanos pode facilitar o trabalho dos atacantes, pois haverá mais espaços para jogar.
Quem pode ser desfalque é o volante e ex-capitão Gilberto Silva, que torceu o tornozelo no treino de sexta-feira. O jogador será submetido a exames para saber se poderá jogar. Caso fique sem o jogador, o treinador da seleção deve escalar Josué ou até Ramires, deslocando Felipe Melo para a função de primeiro homem do meio-campo.
Uma vitória convincente sobre um rival de grande força física e de talentos individuais, como a Costa do Marfim, permitiria a Dunga encarar sem tanta pressão o último desafio no grupo G, a seleção de Portugal, que na segunda-feira enfrentará a Coreia do Norte.
Mas o desafio não deverá ser fácil. Pelo menos é a expectativa do técnico adversário: "será um jogo difícil, mas olhando o desempenho que tivemos diante de Portugal, somos capazes de surpreender o Brasil", disse Eriksson.
Além de Drogba, Costa do Marfim tem outros destaques, como o zagueiro Kolo Touré e seu irmão, o volante Yaya Touré, além do meia Eboué e do atacante Kalou, companheiro de Drogba no Chelsea.
Prováveis escalações:
Brasil: Júlio César; Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto Silva, Felipe Melo, Elano e Kaká; Robinho e Luís Fabiano. Técnico: Dunga.
Costa do Marfim: Barry; Demel, Kolo Touré, Zokora e Tiene; Yaya Touré, Eboué e Tiote; Arouna Dindane, Gervinho e Didier Drogba. Técnico: Sven-Goran Eriksson.
Árbitro: o Stéphane Lannoy (França), auxiliado por seus compatriotas Eric Dansault e Laurent Ugo. EFE
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Confira tabela rapida / Pontos

Grupos


Grupo A                    PTs
 Uruguai               4
 México               4
 França                1
África do Sul       1
Grupo B                    PTs
 Argentina            6
 Coreia do Sul     3
 Grécia                3
 Nigéria               0
Grupo C                    PTs
 Eslovênia            4
Estados Unidos   2
Inglaterra            2 
Argélia                1
Grupo D                    PTs
Alemanha           3
Gana                  3
Sérvia                3
Austrália             0

Grupo E                    PTs
 Holanda            3
 Japão                3
Camarões          0
Dinamarca         0
Grupo F                    PTs
 Itália                 1
Paraguai            1
Nova Zelândia   1
Eslováquia         1
Grupo G                   PTs
Brasil                  3
Costa do Marfim 1
Portugal              1
Coreia do Norte 0
Grupo H                   PTs
Suíça                  3
Chile                  3
Espanha             0
Honduras           0
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Seleção brasileira tem a maior média de idade da Copa do Mundo de 2010

Segundo a estatística da Fifa, grupo formado por Dunga é o mais velho a defender o Brasil num Mundial
Gilberto na coletiva da seleção brasileira
Gilberto 34 anos ( FOTO)
Apesar do discurso de renovação na época em que assumiu a seleção, Dunga levou para a África do Sul um grupo experiente, dono da maior média de idade entre as 32 seleções que disputam a Copa do Mundo. Mudaram-se os nomes, mas a seleção envelheceu. São nove jogadores acima da casa dos 30.
Segundo os números divulgados pela Fifa, o Brasil encabeça a lista das seleções com a maior média de idade desta edição do Mundial: 29 anos e três meses. A entidade fez o cálculo com base no dia 11 de junho de 2010, quando começa a competição. A Inglaterra, que ficou quatro anos mais jovem com o corte de Rio Ferdinand e a convocação de Michael Dawson, vem logo atrás com 28,9. É de lá o vovô da Copa: o goleiro David James, com 39 anos e 317 dias é o mais velho entre os 736 jogadores inscritos no Mundial. O mais jovem é o dinamarquês Christian Eriksen, com 18 anos e 120 dias.
A média de idade da seleção brasileira é a mais alta de toda a história. Nas cinco conquistas mundiais, por exemplo, os grupos eram mais jovens do que o atual: em 1958 foi 25,5 anos; em 1962, 27,3; em 1970 o grupo tinha média de 24,5 anos; em 1994 e em 2002, curiosamente, o mesmo número: 26,5.
O meia Ramires, do Benfica, é o jogador mais jovem da seleção de Dunga. Ele está 23 anos e dois meses de idade. Ao convocar a seleção brasileira, o treinador preferiu não chamar jovens valores como Neymar, de 18, e Paulo Henrique Ganso, de 20.
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Recuperado de lesão, Kaká fica feliz com a atuação contra o Zimbábue

  Meia atuou os 45 minutos previstos e sofreu com a forte marcação em campo
Substituído no intervalo da vitória brasileira por 3 a 0 sobre o Zimbábue, nesta quarta-feira, em Harare, capital do país africano, Kaká mostrou-se feliz com a própria atuação. O meia teve uma temporada difícil no Real Madrid, onde conviveu com lesões. E se apresentou à seleção na fase final de recuperação de um edema muscular na coxa esquerda.
Segundo o Twitter oficial da CBF, o camisa 10 da seleção brasileira estava feliz com o rendimento em campo. Kaká disse no vestiário que estava se sentindo muito bem, feliz com sua movimentação. O meia ficou em campo os 45 minutos previstos pela comissão técnica.
O Twitter oficial da CBF ainda comentou o problema do goleiro Julio Cesar, que saiu de campo após uma pancada no tórax no primeiro tempo. Segundo a informação postada na Internet, o goleiro levou uma pancada nas costas e achou melhor ser substituído para não agravar a lesão. Mas que tudo não passou de um susto.
A seleção brasileira agora enfrenta a Tanzânia, na próxima segunda-feira, às 12h (de Brasília). A estreia na Copa do Mundo será no dia 15 de junho, às 15h30m (de Brasília), contra Coreia do Norte
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